Para fazer jus ao meu nick (adulterado), recomendo vivamente a leitura de «Erzsébet Bathory - A Condessa Sanguinária» de Valentine Penrose.
Eu que nem consigo ver sangue, adorei ler sobre a vida e «hobbies» desta condessa.
Embora não seja apologista do seu tipo de lazer, há que ter em mente que na altura não haviam desportos radicais, futebol feminino ou sequer bombeiros sapadores, e uma mulher solitária tem de se distrair com qualquer coisa.
Neste caso foi com camponesas. Também, haviam tantas (no início) que ninguém dava por falta de menos uma moça rosada ou de uma trigueira.
Ora quem achar que deve atirar a primeira pedra deverá lembrar-se que se vivessem no séc. XVI, no meio de um bosque perdido na Hungria, só com criadas, campo e calabouços, sem TvCabo, internet, telemóvel ou mp3, e após caçar todos os animais das redondezas, uma moça nova teria de entreter-se com algo.
Mas não fiquem com uma ideia tétrica do livro. Está muto bem escrito e lê-se numa sangria desatada... :)
1 comentário:
Por acaso também acho...Acho que vou ler o livro. Obrigada pela dica, Erszbet.
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