quarta-feira, 19 de setembro de 2007

The Dead Girl

Brittany Murphy

Marcia Gay Harden

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O título do filme elucida-nos, desde logo, que gira em torno de uma rapariga morta.
E eu pensei: «Olha que realmente... Que suspense!!!»
E não contentes com isso, ainda nos dizem logo qual a rapariga que foi morta. E novamente pensei (sim, que eu sou uma rapariga que cogita muito): «Se isto não tiver cenas escabrosas de sexo, ou não for sanguinário, já está 'condenado' à partida.»
Meu dito, meu feito! Assim percebe-se porque é que passou despercebido na breve passagem pelas salas de cinema: com um fim anunciado no princípio, sem sangue nem sexo...
Como é que alguém com um gosto elevado por esses «condimentos» (imprescindíveis a qualquer filme que almeje ser de culto, diga-se de passagem) poderia reparar na beleza e sensibilidade deste filme?
Com actrizes que ninguém conhece, como a Marcia Gay Harden, e que não têm implantes nem 86-60-86!
Mesmo assim, com tantas «lacunas», considero um filme a não perder. Uma película que nos oferece a visão da mãe da vítima, do assassino, das últimas 24h da rapariga morta e de outras personagens indirectamente envolvidas com a vítima mas que ainda assim são afectadas pelo homicídio.

domingo, 16 de setembro de 2007

Silêncios...

Não silencies nunca as tuas palavras, as tuas emoções ou os teus actos!

sábado, 1 de setembro de 2007

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Música Planetária Portuguesa

Chama-se Xaile, é um projecto da música portuguesa, e é composto por três vozes femininas (Marie, Lília e Bia), gaita de foles, harpa céltica, adufes, cavaquinhos e muito mais. Tudo isto fundido numa original e espantosa proposta musical, de canções sofisticadas que mantêm a matriz popular, misturando o fado e o canto alentejano, o funk e o jazz, a música árabe e o flamenco.
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Haja Saúde

Visitem o Xaile, para ficarem a conhecer um pouco mais deste magnifico trabalho!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Porcupine Tree em Lisboa? Será?

Porcupine Tree em Lisboa? Será possível num futuro próximo? Eu já fiz a minha Demand.

Demand it!

Caso queiram ouvir um tema do novo álbum Fear of a Blank Planet consultem AngelWitch's Music na barra lateral e seleccionem a cover do canto inferior direito.



segunda-feira, 20 de agosto de 2007

sábado, 18 de agosto de 2007

2# The Simpsons



Aqui estou eu! Aderi à Selma's fashion, com cabelo azul (e com aquela expressão booooooring)!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

1# The Simpsons

E se por momentos conseguíssemos estar na pele de um dos artistas e criadores da fantástica série (agora em filme), dos Simpsons?!! Como seriam as personagens? Seriam à imagem de nós próprios e dos nossos familiares e amigos?


Na verdade é possível criar o nosso personagem Simpson, basta aceder à página de promoção do novo filme The Simpsons Movie, e a partir dai, dar largas à imaginação. Para além da criação de personagens, a página também oferece inúmeras coisas, como jogos e imagens de toda a comunidade Simpson... um mundo a descobrir.
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Esta é a ChemiLight, a minha personagem Simpson. Bom, não tenho lá muito jeito, mas acredito que vocês farão melhor do que eu. Divirtam-se ;)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Niki de Saint Phalle



Estive a ver um site da artista Niki de Saint Phalle.

É sobre o seu Jardim do Tarot, contêm biografia, a história do jardim, vídeos (must see) e os tradiconais links...

Quem consegue descobrir qual é a música de fundo que aparece no final do terceiro vídeo?

Museu Berardo

Fomos ao museu Berardo em duas vezes porque, para apreciar as peças com o mínimo de qualidade, só mesmo em mais de um dia (e mesmo assim dois é pouco). Adorei as obras. Desde o abstraccionismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, a exposição exibe alguns pontos-chave que caracterizaram as vanguardas históricas, mas no geral centra-se mais nas neo-vanguardas: novo-realismo, muita arte pop, minimalismo, reservando ainda um lugar especial à vídeo-arte que é uma práctica em ascensão na nossa contemporaneidade.
Sem dúvida, trata-se de uma visita que vale a pena, e mesmo que não se conheçam todos os artistas é possível contactar de perto com a variedade de expressões criativas que são grande apanágio da arte contemporânea do século XX.
Alguns highlights vão para a organização do espaço expositivo: divisão por temas e nem sempre pela rigidez de períodos cronológicos. Foca-se a quantidade de estilos que definem o longo caminho para a autonomia explorando diversos meios de significação e produção de sentido (ou não). Realça-se ainda o contraste entre a pujante instalação de Frank Stella colocada perto do despojamento pictórico de Mondrian.
Seleccionei algumas obras que marcam diversos pontos da exposição, entre elas encontramos Kurt Seligmann, Frank Stella, Yves Klein, Marcel Duchamp, Andy Warhol, Lourdes Castro, Niki de Saint Phalle, Mondrian, Helena Almeida, Pedro Cabrita Reis, entre outros.

N: Em termos de informação para o blog o procedimento correu um pouco mal porque éramos duas a fotografar e uma só a apontar os nomes dos artistas. Por uma questão de coerência as imagens não serão legendadas.













domingo, 29 de julho de 2007

Um Dia Bem Passado

Logo de manhãzinha pusemos pés a caminho.


Seguimos a estrada até ao Mar com Azenhas.

Pensámos em ficar numa quinta mas... como não conseguimos entrar, optámos por alugar uns quartos.


Verificámos que em Portugal as casas morrem de pé como as árvores. O que é bastante digno, diga-se de passagem.















Constatar o óbvio deixou-nos um pouco ressequidas e, sem mais demoras, resolvemos refrescar-nos.


Prosseguimos pelo dia fora num belcar(ro), sem Press(a), até que o sol apresentou-nos a sua amiga Lua.


E terminámos o dia de forma mística, quais Orishás, com a perspectiva de uma noite animada!

A Foz do Fogo - Alan Moore


Terminei a leitura de A Voz do Fogo de Alan Moore publicado pela Saída de Emergência. Antes de escrever uma apreciação com alguma qualidade precisaria de ler o livro mais uma vez, coisa que não vou fazer porque, neste momento, prefiro digeri-lo de empreitada e reduzir apenas a sensação última, a noção final, o processo de digestão, assimilação e descarregamento. Porque por vezes a primeira impressão basta, pelo menos para percebermos para onde corre o sangue nas nossas veias, para onde iremos nós a existir. Enfim, o que Alan Moore procurou explicar não foi esse para onde (porque se calhar ninguém sabe) mas sim por onde, não ao encontro do quê, mas sim à descoberta de uma possibilidade que se afigura em nós como possibilidade de descoberta.

Onde estou eu perante o que existe e que me intriga? Onde estou eu perante os túneis que correm por baixo dos meus pés? Quem sou eu nos meus sonhos? Onde me situo nas recorrências do mundo? Esta é uma história que se situa entre ser sobre Northampton e as pessoas que aí viveram/passaram nas suas respectivas situações cronológicas; e entre ser apenas em Northampton quando poderia ter sido noutro sítio qualquer. Balançando entre diversas nuances, Alan Moore descreve um universo espectacular (que decorre num período de seis mil anos) onde parece que qualquer coisa pode acontecer e onde se dá voz a coisas que ontologicamente não deveriam ter voz. Há quem diga que qualquer lenda tem um fundo de verdade. Há quem minta e entreteça verdades em mentiras, mentiras em verdades, meias-mentiras e meias-verdades. Não acreditem no escritor, acreditem na Voz do Fogo (parafraseando Neil Gaiman), na Voz dos Anjos, nos vossos sonhos, em Vós.

Na contracapa do livro podemos ler uma citação do próprio autor seleccionada da página 284 que descreve sobre o que trata a Voz do Fogo: “É sobre a mensagem vital que os lábios ressequidos de homens decapitados ainda murmuram; é o testamento de espectrais cães pretos escritos em mijadelas nos nossos pesadelos. É sobre ressuscitar os mortos para que nos contem os seus segredos. É uma ponte, um local de passagem, um ponto gasto no tecido entre o nosso mundo e o mundo inferior, entre a argamassa e a mitologia, facto e ficção, uma fina ligadura deteriorada. É sobre a poderosa glossolália das feiticeiras e a sua revisão mágica dos textos que vivemos. Nada disto pode ser explicado por palavras.

E não pode. Não apenas por palavras mas não, por nada, apenas. Recorrendo a uma magnífica expressão escrita que recupera todo um universo esotérico, místico, carregado de absolutas tensões criativas, Alan Moore oferece-nos a sua... perna, para nos ajudar a caminhar ou, quem sabe, lançar-nos às chamas vorazes da imolação.

Queria ainda destacar o trabalho de pesquisa efectuado pelo tradutor David Soares (ele mesmo criador de literatura fantástica) que, nas suas notas, selecciona, para cada capítulo, um conjunto de termos/personagens/situações/acontecimentos pertencentes ao universo mooriano, cujo desconhecimento por parte do leitor poderia resultar prejudicial para esta experiência literária.

Para fundamentar as informações fornecidas, é indicada alguma bibliografia anterior do autor, e de outros, que poderá enriquecer ainda mais a quantidade de conhecimentos que este livro sugere. David Soares não se limita a despejar informação pelo caminho mas preocupa-se, também, em levantar algumas questões convidando o leitor a pensar, o que é sempre de louvar.

Por fim, para quem quiser ler este livro: Bem vindos ao multiverso de Alan Moore.

Extras: Entrevista a David Soares http://www.serpente.net/article.php?story=20061213233603466

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Glamour Digital





A Transcend apresenta a nova Flash Drive USB2.0, a JetFlash V90, com uma capacidade de armazenamento de 2GB. Este modelo foi inspirado em acessórios de moda, sendo o seu corpo feito de madreperola genuina. A JetFlash V90, vem acompanhada com duas correntes: uma longa, para ser usada como cordão; e outra curta, para ser usada como anel ou simplesmente guardada no bolso ou na carteira.

Medindo 33.9 mm x 13.2 mm x 4.8 mm e pesando apenas 8 gramas, foi desenhada para pessoas que gostam de levar a informação consigo para todo o lado, sem comprometer a imagem. Em termos de performance a Transcend's JetFlash V90 inclui um poderoso pacote de sofware, o JetFlash Elite que inclui ferramentas como, AutoLogin, PC-Lock, Favorites, Secret-Zip, E-mail, DataBackup, My JetFlash, e Online Update.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Gárgula

O Inferno não é tão mau quanto isso, pelo menos quanto nos querem fazer crer. Afinal o que é, onde é? Será o Inferno tão estrangeiro como a existência terrena? O encantamento que apresenta a redundância do estar a existir no momento foi praticado por nós há muito tempo. Quis que ela soubesse tudo, bem, não tudo mas era mais apta do que eu. O que eu vejo ela vê melhor, era assim que costumava pensar e é assim que escrevo agora pois nada apresenta mais sentido. Se existe uma nota musical a sua identificação é tão visível quanto uma equação matemática é lógica. Ela era assim e eu caminhei ao seu lado, não sem ripostar, mas passeei no local dos mortos e tive medo e angustiei-me e vi fantasmas. Os fantasmas aparecem no cruzamento de expectativas itinerantes sobre o ente. Foi aí que me angustiei todos os dias, disparava raios sobre mim, Baphomet era a cabeça onde encostava o meu rosto quando queria chorar. Antes, nunca ninguém nos tinha falado sobre reverberação, depois soube o que isso significava, que caminhávamos todos os dias sobre um chão de espinhos, descalças, sem qualquer protecção mas isso foi há muito tempo e isso é um concerto terrestre, apesar de tudo.
Não acreditem em mim mas há dois anos atrás aprendi que para chegar à Coroa demoraria uma eternidade, como se procurasse subir uma escada sem fim. Quando avistasse o fim morreria, é o que acontece a todos, só alguns conseguem transpor o patamar, o que existe além dele? Só os santos o sabem, os escolhidos para representação do resto. Existe uma divisão dos entes, o que sobra é o resto.
Disseram que a matemática era a chave do universo, quem não a aprende tem que orientar-se com a magia ou a filosofia. A ciência é a toalha que colocamos sobre a mesa para as visitas não repararem nos socalcos da madeira velha e apodrecida com bicho. A religião nada mais é do que o boato da existência, a revista cor-de-rosa; sabíamos isso quando pronunciámos as sagradas letras, os outros eram o perigo de tempestades sobre o espírito mas ela sabia com o que contar, sabia muito bem quem lá estava, o que lá estava, eu não, e cega prossegui mordida pelos assaltantes do costume.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Livro Recomendado

Para fazer jus ao meu nick (adulterado), recomendo vivamente a leitura de «Erzsébet Bathory - A Condessa Sanguinária» de Valentine Penrose.
Eu que nem consigo ver sangue, adorei ler sobre a vida e «hobbies» desta condessa.
Embora não seja apologista do seu tipo de lazer, há que ter em mente que na altura não haviam desportos radicais, futebol feminino ou sequer bombeiros sapadores, e uma mulher solitária tem de se distrair com qualquer coisa.
Neste caso foi com camponesas. Também, haviam tantas (no início) que ninguém dava por falta de menos uma moça rosada ou de uma trigueira.
Ora quem achar que deve atirar a primeira pedra deverá lembrar-se que se vivessem no séc. XVI, no meio de um bosque perdido na Hungria, só com criadas, campo e calabouços, sem TvCabo, internet, telemóvel ou mp3, e após caçar todos os animais das redondezas, uma moça nova teria de entreter-se com algo.
Mas não fiquem com uma ideia tétrica do livro. Está muto bem escrito e lê-se numa sangria desatada... :)

domingo, 22 de julho de 2007

Start Up

E no princípio não havia nada...
Eis que surgem 3 mentes brilhantes, diferentes, desafiadoras, perspicazes, iluminadas, modernas mas adeptas das tradições, tradicionalistas mas a favor de tudo que seja avant-garde, modestas mas não atrofiadas, arrogantes mas com humildade, a favor dos desfavorecidos mas com vontade de viver à grande, com gostos requintados sem descurar o popularucho.

3 pessoas... 3 mentes... 3 visões da vida... Triangulatura