terça-feira, 7 de agosto de 2007

Museu Berardo

Fomos ao museu Berardo em duas vezes porque, para apreciar as peças com o mínimo de qualidade, só mesmo em mais de um dia (e mesmo assim dois é pouco). Adorei as obras. Desde o abstraccionismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, a exposição exibe alguns pontos-chave que caracterizaram as vanguardas históricas, mas no geral centra-se mais nas neo-vanguardas: novo-realismo, muita arte pop, minimalismo, reservando ainda um lugar especial à vídeo-arte que é uma práctica em ascensão na nossa contemporaneidade.
Sem dúvida, trata-se de uma visita que vale a pena, e mesmo que não se conheçam todos os artistas é possível contactar de perto com a variedade de expressões criativas que são grande apanágio da arte contemporânea do século XX.
Alguns highlights vão para a organização do espaço expositivo: divisão por temas e nem sempre pela rigidez de períodos cronológicos. Foca-se a quantidade de estilos que definem o longo caminho para a autonomia explorando diversos meios de significação e produção de sentido (ou não). Realça-se ainda o contraste entre a pujante instalação de Frank Stella colocada perto do despojamento pictórico de Mondrian.
Seleccionei algumas obras que marcam diversos pontos da exposição, entre elas encontramos Kurt Seligmann, Frank Stella, Yves Klein, Marcel Duchamp, Andy Warhol, Lourdes Castro, Niki de Saint Phalle, Mondrian, Helena Almeida, Pedro Cabrita Reis, entre outros.

N: Em termos de informação para o blog o procedimento correu um pouco mal porque éramos duas a fotografar e uma só a apontar os nomes dos artistas. Por uma questão de coerência as imagens não serão legendadas.













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